Mudanças climáticas e resiliência socioecológica: percepções de comunidades tradicionais em reservas extrativistas marinhas Brasileiras
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- dc.contributor.author Borges, Rebecca
- dc.contributor.author Gonçalves Nascimento, Vitória Caroline
- dc.contributor.author Kitazono Antunes Jimenez, Érica
- dc.contributor.author Barboza, Roberta Sá Leitão
- dc.contributor.author Monteiro Neves, Frederico
- dc.date.accessioned 2025-10-06T06:15:33Z
- dc.date.available 2025-10-06T06:15:33Z
- dc.date.issued 2025
- dc.description.abstract Comunidades tradicionais costeiras estão entre as mais vulneráveis às mudanças climáticas, ainda que não tenham contribuído para o surgimento desse fenômeno, demonstrando uma das facetas da injustiça climática. Para combater essa injustiça são necessárias políticas públicas que promovam a adaptação climática, com base em arranjos de governança locais existentes, como unidades de conservação a que essas comunidades estejam ligadas. É essencial entender as percepções dessas comunidades quanto às mudanças climáticas e aos instrumentos de manejo disponíveis. Este estudo analisa as percepções relacionadas a diversos aspectos da emergência climática em comunidades tradicionais das Reservas Extrativistas Corumbau, Bahia, e Caeté-Taperaçu, Pará, com base na análise de entrevistas semiestruturadas, realizadas em 2021 e 2022, que abrangeram temas como sensibilidade social e ecológica, políticas públicas, e capacidade adaptativa. Os resultados mostram que essas populações reconhecem a importância e consequências negativas desse fenômeno, ainda que não articulem uma definição precisa do termo “mudanças climáticas”. Para essas populações os impactos das mudanças do clima incidem sobre o seu sustento e o arranjo atual de manejo não representa os seus interesses como atores locais. A partir dessa pesquisa percebe-se a inexistência de uma atuação mais apropriada do poder público na promoção de diálogo entre os diferentes tipos de conhecimento e na construção de estruturas de apoio em casos de emergência. Faz-se necessário, no contexto de implementação de políticas públicas de adaptação, considerar estruturas socioeconômicas, entendendo como as informações circulam e como os conceitos emergem e são articulados nos espaços de formulação de instrumentos de adaptação às mudanças climáticas.pt
- dc.format.mimetype application/pdf
- dc.identifier.citation Borges R, Gonçalves VC, Kitazono É, Barboza RSL, Monteiro F. Mudanças climáticas e resiliência socioecológica: percepções de comunidades tradicionais em reservas extrativistas marinhas Brasileiras. Fronteiras. 2025 Jun 5;14(2):150-67. DOI: 10.21664/2238-8869.2025v14i2.p150-167
- dc.identifier.doi http://dx.doi.org/10.21664/2238-8869.2025v14i2.p150-167
- dc.identifier.issn 2238-8869
- dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/10230/71365
- dc.language.iso por
- dc.publisher Centro Universitário de Anápolis
- dc.relation.ispartof Fronteiras. 2025 Jun 5;14(2):150-67
- dc.rights Derechos de autor 2025 Rebecca Borges, Vitória Caroline Gonçalves Nascimento, Érica Kitazono Antunes Jimenez, Roberta Sá Leitão Barboza, Frederico Monteiro Neves. Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
- dc.rights.accessRights info:eu-repo/semantics/openAccess
- dc.rights.uri http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/
- dc.subject.keyword Injustiça climáticapt
- dc.subject.keyword Vulnerabilidade climáticapt
- dc.subject.keyword Comunidades costeiras tradicionaispt
- dc.subject.keyword Maretóriospt
- dc.title Mudanças climáticas e resiliência socioecológica: percepções de comunidades tradicionais em reservas extrativistas marinhas Brasileiraspt
- dc.type info:eu-repo/semantics/article
- dc.type.version info:eu-repo/semantics/publishedVersion
