Gimeno Ugalde, Esther2025-11-042025-11-042023Gimeno Ugalde E. Narrativa de família: memória e fotografia em Luz obscura (Susana de Sousa Dias 2017). Em: Sartingen K; Fernández H, editores. Das Spiel mit der Zeit in portugiesischsprachigen Literatur- und Filmtexten: Zwischen Erinnern und Vorhersagen / O truque do tempo em literaturas e filmes de língua portuguesa: entre lembrar e prever. Vienna: Peter Lang; 2023. p. 55-76.9783631886342http://hdl.handle.net/10230/71759O fim da longa ditadura portuguesa (1926-1974) trouxe consigo importantes transformações políticas, sociais e culturais que permitiram o surgimento da primeira geração de mulheres cineastas num contexto em que era possível antecipar uma tentativa de reinventar o cinema e o país (Costa 2015, p. 16, citado em Rodrigues 2020, p. 165). Neste quadro histórico, destacouse o trabalho de várias documentaristas como Noémia Delgado (1933-2016), Solveig Norlund (n. 1943), Margarida Cordeiro (n. 1939), Diana Andringa (n. 1947) ou Manuela Serra (n. 1948), precursoras de cineastas mais novas como Susana de Sousa Dias (n. 1962), Catarina A ves Costa (n. 1967), Inês de Medeiros (n. 1968), Catarina Mourão (n. 1970), Susana Nobre (n. 1974) ou Filipa César (n. 1975), entre outras que também se têm salientado no género do documentário. Ao localizar-se fora do campo da produção mainstream e dos discursos hegemónicos, este género permite-lhes criar discursos alternativos e narrativas cinematográficas afastadas dos moldes mais tradicionais.application/pdfspa© 2023, Peter Langinfo:eu-repo/semantics/bookPartNarrativa familiarMemoria colectivaFotografía documentalHistoria oralRepresión políticainfo:eu-repo/semantics/openAccess