Este artigo tem como objetivo último discutir e perspetivar as formas pelas quais Rosalía,
enquanto artista, aciona um conjunto ampliado de narrativas pós-feministas, não só nas suas
letras, mas também nos seus videoclipes neste contexto de modernidade tardia. Assim, mantendo
o princípio de que as retóricas pós-feministas são abrangentes e multifacetadas, foram analisadas
quatro canções: “Malamente” (2018), “Yo x Ti, Tu x Mi” (2019), “Aute Cuture” (2019) e “Juro Que”
(2020)1
. Desta forma, ...
Este artigo tem como objetivo último discutir e perspetivar as formas pelas quais Rosalía,
enquanto artista, aciona um conjunto ampliado de narrativas pós-feministas, não só nas suas
letras, mas também nos seus videoclipes neste contexto de modernidade tardia. Assim, mantendo
o princípio de que as retóricas pós-feministas são abrangentes e multifacetadas, foram analisadas
quatro canções: “Malamente” (2018), “Yo x Ti, Tu x Mi” (2019), “Aute Cuture” (2019) e “Juro Que”
(2020)1
. Desta forma, intentámos aferir da(s) dualidade(s) que pauta o discurso artístico de
Rosalía, indo, assim, ao encontro de uma dialógica entre as indústrias (pós)culturais e o discurso
sociológico acerca dos objetos, narrativas e imagéticos criativos delas emergentes.
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