La discusión sobre la compatibilidad entre la imprudencia inconsciente y el principio de culpabilidad ha llamado la atención de la dogmática penal hace más de dos siglos. La primera parte de este trabajo presenta esta polémica histórica de forma crítica desde Feuerbach y sus contemporáneos hasta el finalismo. En la segunda parte del trabajo se tienen en cuenta las críticas a la imprudencia inconsciente y se analizan los fundamentos de esta modalidad de imputación bajo la perspectiva de la teoría ...
La discusión sobre la compatibilidad entre la imprudencia inconsciente y el principio de culpabilidad ha llamado la atención de la dogmática penal hace más de dos siglos. La primera parte de este trabajo presenta esta polémica histórica de forma crítica desde Feuerbach y sus contemporáneos hasta el finalismo. En la segunda parte del trabajo se tienen en cuenta las críticas a la imprudencia inconsciente y se analizan los fundamentos de esta modalidad de imputación bajo la perspectiva de la teoría de las normas y del principio de culpabilidad. El trabajo concluye que el proceso de imputación del conocimiento al agente es relevante para la construcción de la exigencia normativa que se proyecta sobre el individuo como ciudadano. Sin embargo, la evitabilidad normativa no está condicionada por el resultado positivo de este proceso de imputación del conocimiento, sino que resulta de una valoración integrada de las competencias del agente, de sus características personales y de la situación en la que se encuentra.
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A doutrina penal vem se dedicando à discussão sobre a compatbilidade entre a culpa inconsciente e o princípio de culpabilidade há mais de dois séculos. A primeira parte deste trabalho expõe de forma crítica esse debate histórico desde Feuerbach e os penalistas de sua época até o finalismo. Na segunda parte do trabalho são levadas em consideração as críticas à culpa inconsciente e são analisados os fundamentos dessa modalidade de imputação sob a perspectiva da teoria das normas e do princípio de culpabilidade. ...
A doutrina penal vem se dedicando à discussão sobre a compatbilidade entre a culpa inconsciente e o princípio de culpabilidade há mais de dois séculos. A primeira parte deste trabalho expõe de forma crítica esse debate histórico desde Feuerbach e os penalistas de sua época até o finalismo. Na segunda parte do trabalho são levadas em consideração as críticas à culpa inconsciente e são analisados os fundamentos dessa modalidade de imputação sob a perspectiva da teoria das normas e do princípio de culpabilidade. O trabalho conclui que o processo de imputação do conhecimento ao agente é relevante para construção da exigência normativa que se projeta sobre o indivíduo como cidadão. Contudo, a evitabilidade normativa não está condicionada pelo resultado positivo deste processo de imputação do conhecimento. A configuração dessa evitabilidade normativa depende mais precisamente da valoração integrada das competências do agente como cidadão, de suas características pessoais e da situação em que se encontra.
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Programa de doctorat en Dret
